Compta abandona Valongo e instala-se no Tecmaia com 30 pessoas

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Com centros tecnológicos instalados no TagusValley – Tecnopólo do Vale do Tejo, em Abrantes, no Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo, em Évora, e no Instituto Politécnico de Tomar, a Compta decidiu, no caso da região Norte, abandonar as suas instalações em Alfena, Valongo, e transferir-se para o Parque de Ciência e Tecnologia da Maia (Tecmaia), na Maia.
A escolha do Tecmaia deveu-se precisamente "à sua maior centralidade e proximidade a um ecossistema onde querermos ter uma posição mais activa a Norte", explicou Jorge Delgado, CEO da Compta, em declarações ao Negócios.
O novo centro da Compta no Tecmaia, que é inaugurado esta quinta-feira, 14 de Junho, acolherá, para já, 30 pessoas, cinco das quais foram integradas já este ano.
Mas há novas contratações em curso. "Até ao final do ano estão previstas mais seis posições, que temos em aberto e que queremos preencher com mais talento", adiantou Jorge Delgado.
O grupo Compta emprega actualmente cerca de 240 pessoas.
De acordo com o mesmo gestor, a nova unidade instalada na Maia representa cerca de 15% do volume de negócios do grupo, "tendo em conta o seu desempenho comercial directo", sendo que, realçou, "a presença a Norte assume ainda especial relevo porque aloja competências, equipas e serviços prestados para outras partes do país e, inclusivamente, para projectos internacionais - na área, por exemplo, das aplicações de negócio".
Com cinco centros de inovação no país, incluindo o de Lisboa, a Compta tinha anunciado em Fevereiro passado, em entrevista ao Negócios, que iria abrir um novo em Viseu, provavelmente ainda neste semestre.
"Continuamos a trabalhar para que esse centro abra rapidamente. Contudo, tivemos que dar prioridade a estas novas instalações [no Tecmaia]", afirmou o gestor da tecnológica.
"Ao dia de hoje temos diversos projectos em curso a decorrer na região e um espaço de trabalho nas instalações da IBM, nosso parceiro de projecto, o que nos tem permitido atender a necessidades mais prementes", referiu Jorge Delgado. A Compta fechou o ano de 2017 com proveitos de 32,3 milhões de euros, menos cerca de um milhão do que no exercício anterior, e lucros de 232 mil euros. "Estes resultados representam também um ajuste do ponto de vista estratégico, uma vez que cada vez mais privilegiamos a qualidade dos resultados em vez do volume", argumentou o CEO da empresa.
Em termos das operações internacionais, Delgado afirmou que "o grupo está a construir e a desenvolver um canal que em 2018 conta com parceiros em 27 geografias", contando que, "com esta abordagem, o peso da operação internacional cresça de forma significativa nos próximos anos".

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